quarta-feira, 12 de março de 2008

Perdoa-me...

Não devia, mas...
Supera a dor... supera o ódio...
Supera todo o respeito que lhe devo!

Caiem lágrimas de fogo
Dos meus olhos de eterno castanho puro,
Voam palavras injustas
Dos meus lábios de infinito rosa inocente,
Fulminam os pensamentos bons
Os que no fundo da alma sentem injustiça.
Ciúme, palavra feia...
Palavra que, há muito, bani minha vida...
Que regressa em força ao meu corpo sensível
À sua chegada negra, ardente, egoísta!
Levou as palavras doces,
Capturou os sorrisos sinceros,
Deixou o sangue febril,
Entregou-me a responsabilidade
De ser quem eu deveria ser...
Mas não sou mais quem devia ser...
Sou simplesmente um corpo
De que o ciúme se apoderou...

Não podia, mas...
Supera a liberdade... supera os meus sorrisos...
Supera... ah, se supera! o amor que lhe tenho!