Esta folha de papel, ainda em banco, é um mar de esperanças e sonhos de tudo o que me vem na alma. É um segredo escondido que guarda uma mensagem que se torna legível quando, cuidadosamente pego no lápis e o passo sobre ela, desvendando o que esconde... o que eu escondo... bem no fundo da alma.
Esta folha de papel, ainda em branco, é um vazio cheio de palavras belas, palavras tristes, palavras minhas... palavras suas.
Porque o que é meu é seu, assim que sinto o seu toque e espalho lágrimas que não caíram, sorrisos que não viram ainda a luz do sol, tão grande, tão poderoso, que, mesmo que as nuvens o tapem, prevalece, aquecendo-me a alma.
Esta folha de papel, ainda em branco, é uma vida que anseia sair e mostrar a sua beleza, como um feto anseia vir ao mundo e cumprir o seu destino. Eu sou a mãe que quer vê-lo belo, forte, pronto para permanecer infinitamente, mesmo depois de mim.
Porque as palavras escritas não voltam a esconder-se, nem quem as escreveu pode esquecer-se de que o fez.
Esta folha de papel, ainda em branco, era nada... Esta folha de papel, já escrita, é tudo... E tudo continuará a ser... tanto quanto eu sou tudo o que nela há e nada sou do que ficou por dizer...
Porque eu sou o que escrevo mais do que o que deixo por escrever. Porque a palavra que se escreve tem mais valor do que a frase dita... porque há provas disso. E mesmo que a prova física se vá, nada pode apagar a que fica guardada no nosso peito.
Esta folha de papel, ainda em branco, era como eu:
Esta folha de papel, ainda em branco, é um vazio cheio de palavras belas, palavras tristes, palavras minhas... palavras suas.
Porque o que é meu é seu, assim que sinto o seu toque e espalho lágrimas que não caíram, sorrisos que não viram ainda a luz do sol, tão grande, tão poderoso, que, mesmo que as nuvens o tapem, prevalece, aquecendo-me a alma.
Esta folha de papel, ainda em branco, é uma vida que anseia sair e mostrar a sua beleza, como um feto anseia vir ao mundo e cumprir o seu destino. Eu sou a mãe que quer vê-lo belo, forte, pronto para permanecer infinitamente, mesmo depois de mim.
Porque as palavras escritas não voltam a esconder-se, nem quem as escreveu pode esquecer-se de que o fez.
Esta folha de papel, ainda em branco, era nada... Esta folha de papel, já escrita, é tudo... E tudo continuará a ser... tanto quanto eu sou tudo o que nela há e nada sou do que ficou por dizer...
Porque eu sou o que escrevo mais do que o que deixo por escrever. Porque a palavra que se escreve tem mais valor do que a frase dita... porque há provas disso. E mesmo que a prova física se vá, nada pode apagar a que fica guardada no nosso peito.
Esta folha de papel, ainda em branco, era como eu:
... à espera do que será escrito em mim...